The Musketeers (BBC)

No último post do “O que tem de bom na TV” eu falei brevemente sobre a nova série da BBC, The Musketeers e fiquei me mordendo de vontade de escrever muito mais, escancarar para vocês que essa série é uma obrigação para todos que apreciam entretenimento, adaptações, atuações impecáveis e uma boa dose de aventura misturada com bom humor e drama.

Agora eu tenho a minha belíssima oportunidade, então se preparem para os feels!

Como toda produção da BBC, essa série não poderia deixar de arruinar vidas. Sim, sim, são tantos sentimentos que mal posso colocar tudo em palavras! Bem, eu nunca me apeguei tanto assim a uma adaptação de Os Três Mosqueteiros, obra clássica de Alexandre Dumas, e ela parece ter agradado até aos fãs mais cricris. Muito disso se deve à atuação de todo o elenco, composto por atores que já conhecemos de outros tempos, como Santiago Cabrera (Sir Lancelot de Merlin), Luke Pasqualino (Freddie de Skins e Paolo de The Borgias) e Peter Capaldi (o 12th Doctor e Randall Brown de The Hour). Porém, entre as carinhas que parecem novas, temos Howard Charles como um Porthos maravilhoso e o meu mais novo bebê, Tom Burke, como o mosqueteiro que sempre foi o meu favorito, Athos.

 

(eu tô doida pelo Tom Burke. Tipo, doida! Ele é um amor, um ator espetacular e eu assisti os vídeos do bootcamp e ele é hilário e eu NÃO CONSIGO ME CONTER ELE É MEU MAIS NOVO AMOR DA VIDA. E a cicatriz do lábio leporino é um charme)

O enredo, bem, é livremente baseado na obra de Dumas. Temos, nessa série, tudo na dose certa: drama, aventura, humor, romance e intrigas. É impossível não sair de um episódio sem rir ou sem se sensibilizar com alguma situação dos personagens. É simplesmente impossível. The Musketeers é aquela série que, depois de só dois episódios, te coloca totalmente envolvida com os dramas de cada um, suas dores e suas alegrias e você, pura e simplesmente, quer mais.

E, gente, eu nem preciso falar sobre a fotografia maravilhosa, a edição perfeita e os cenários lindos de morrer. E o figurino, meu Deus, é esplendoroso!

Agora, por último mas não menos importante, devo falar do que muito me conquistou em The Musketeers: representatividade. A série não é white-washed, ela fez questão de desenvolver personagens não-brancos e trazer questões importantíssimas à tona, como escravidão e feminismo. Dos 4 personagens principais (os Mosqueteiros), apenas 1 é branco. As mulheres, então, são divinas: têm sua própria vida, sua própria história, sua própria jornada a ser trilhada independentemente dos homens e isso se estende até mesmo àquelas que aparecem apenas por um episódio! São mulheres que, desde o primeiro minuto em cena, se mostraram fortes, cada uma a seu modo. A Constance Bonacieux de Tamla Kari é encantadora, a Rainha Anne da linda Alexandra Dowling é deslumbrante com sua face inocente e sua mente mais do que astuta. Ah, e a Milady de Maimie McCoy!! Eu não consigo encontrar as palavras pra dizer o quanto eu amo as mulheres dessa série. É incrível, ugh!

E a dor! E a Ninon! E o Athos! E a dor! (porque Athos e dor são sinônimos)

A primeira temporada de The Musketeers tem apenas 10 episódios, infelizmente, mas cada um melhor que o outro e com guest stars espetaculares! A segunda temporada já está sendo gravada, então o que estão esperando para assistir e esperar por mais maravilhas dessa nova produção da BBC? Honestamente, não dá pra se arrepender!