Inspecionei meu novo corpo. Eu aparentava ser um adolescente caucasiano do sexo masculino, usando tênis, calça jeans e uma camisa polo verde. Muito sem graça. Eu me sentia enjoado, fraco e tão, tão humano. Nunca vou entender como vocês, mortais, toleram isso. Vocês passam a vida toda presos em um saco de carne, incapazes de apreciar os prazeres mais simples, como se transformar em um beija-flor ou se dissolver em pura luz. E agora, que os céus me ajudem, eu…
Literatura 09/05/2016