Textos

Se você pode fazer algo incrível pelo mundo ou pelas pessoas a sua volta, por quê não fazer?

Por Anne Fernandes

“Apenas seja feliz, e, se você não conseguir ficar feliz, faça coisas que o deixem feliz. Ou fique sem fazer nada com as pessoas que o fazem feliz.”

Essa é uma das mensagens que a nossa estrela Esther Earl nos deixa entre tantas que ela foi capaz de transmitir em (infelizmente) tão pouco tempo.

Se você pode fazer algo incrível pelo mundo ou pelas pessoas a sua volta, por quê não fazer? Essa era uma das mais frequentes preocupações de Ester. Ela tinha câncer, dificuldades e limitações mas sua frequente angustia era morrer sem fazer a diferença. Sem ter ajudado alguém. Esther sabia amar as pessoas, sabia ouvi-las mesmo sem concordar. Não importava, estava lá. Em muitos momentos há angustia e sofrimento reais da sua parte como nos trechos que escrevia em seu diário:

“Então, resumindo: estou triste. Estou incrivelmente solitária.”

“Mas eu podia fazer mais e faria mais, só que encontrar a vontade de fazer as coisas é algo que acontece bem pouco. Pouco mesmo. Se eu ficasse mais motivada, provavelmente faria mais, mas não vejo sentido em fazer as coisas.”

O sucesso na luta de Esther era lutar por seus amigos, por sua família, lutar porque acreditava, apesar da morte e das maldades, que nosso mundo é incrível e belo e que todos temos a capacidade de fazer algo, mesmo que pequeno, para torná-lo melhor. Algo incrível.

“O autor Jack Kornfield diz que a questão mais importante no final da nossa vida não é o quanto trabalhamos ou o quanto realizamos. É “amei bem?”. E Esther amou bem. É raro ver qualquer ser humano amar você bem. Nosso mundo precisa de amor mais do que talvez precise ser salvo.

Seja qual for o problema que cada um de nós enfrente, o sofrimento é algo real. Não se pode medir ou comparar, claro que alguns de certo modo são mais difíceis, mas medi-los é absurdo. O que realmente importa é você aprender a lidar com eles e encontrar formas de se sentir bem. Esther escrevia. Desenhava. Conversava com os amigos. Apesar do peso da doença que carregava, do câncer aos poucos tomar conta do seu corpo, a coisa que mais a preocupava era: “preciso ajudar alguém“. Talvez ajudando o próximo, ou simplesmente fazendo “algo incrível” pelo mundo, cada um de nós possa se sentir em paz consigo mesmo. Foi o que a Esther Earl me transmitiu.

“Lembra como você sempre quis fazer algo pelo mundo? Você se lembra disso? Se você não tiver feito algo surpreendente não se esqueça de tentar fazer. O pior que pode acontecer é você não conseguir, e aí pode tentar de novo até conseguir.” (Carta de Esther Earl do passado para uma Esther Earl do futuro)

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1 Comment

  • Reply
    Bruna Hirano
    18/02/2014 at 6:37 pm

    Que post mais lindo! Que lindo o pensamento e atitude da Esther, fico tão feliz quando encontro pessoas assim: que ainda pensam nos outros, em ajudar, em fazer algo pelo o mundo, nem que seja um pouquinho. Esse post animou o meu dia, definitivamente. 🙂

    Ah, tenho que dizer: amei demais o layout daqui e o nome do blog em um balãozinho de HQ! :3

    Beijos!

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