Este foi um ano farto, referindo-se a eventos para a cultura cool dos últimos tempos. Então você tem a Bienal do Livro, em setembro, Rock In Rio, mais um pouco para o fim do mês e, finalmente, Brasil Game Show, para os gamers de plantão. Ficou uma sensação de estar faltando algo? É, para mim também. Agora, no fim de outubro, finalmente, aconteceu o Rio Comicon. O maior evento de quadrinhos do país reuniu vários aficionados durante os dias 20 à 23, na Estação da Leopoldina, próximo ao Centro do Rio. Tive o prazer de acompanhar esse evento este ano. Além, é claro, de conhecer trabalhos excelentes (em sua maioria, indepentendes, diga-se de passagem!), pessoas lindas e sair carregada de histórias para contar.
O que mais me encantou, logo de cara, foi a bela homenagem à Will Eisner. Se você não o conhece, provavelmente já ouviu falar de suas obras, como Spirit (adaptado para os cinemas recentemente) e, se já leu a alguma Graphic Novel, deve muito à Will, pois graças a ele esse conceito existe.
Várias amostras de trabalhos de quadrinistas famosos estavam espalhadas pelo salão do evento. Alguns como Danilo Beyruth (que foi, gentilmente, interrompido para autógrafos enquanto almoçava), Rafael Grampá, Ludovic DeBeurme, Dan Goldman, Ulli Lust, Lewis Trondheim, Junko Mizuno e Paul Pope tiveram seus trabalhos expostos.
O quadrinista e ilustrador Denis Mello – o simpático rapaz criador da Poderosa Comic Cow – destribuiu autógrafos e divulgou seu trabalho indepentente. Acompanhado pela lustrosa Comic Cow (a conheci ao vivo, vocês nã-ão), divulgou seus trabalhos mais recentes, como Palestina e Saidêra.
Senti falta de um pouco mais de opções. Só vi um pequeno stand de vendas de quadrinhos – separem a Marvel da DC, por favor! – e o enorme toldo da Livraria da Travessa com HQs de colecionador, edições definitivas, como a de Sandman, do Neil Gaiman (Não queiram saber o preço, é quase um infarto proposital.). O fato é, você não sai de lá sem alguma coisa. Sabe aquela regrinha básica de ir ao shopping e, pelo menos, sair com alguma sacola das Lojas Americanas? Pois é, coisas como camisas temáticas, bottons, almofadas e figure actions eram febre. Tinha para todos os gostos.
A programação da Rio Comicon deste ano foi composta por vários convidados. Encontros e debates não faltaram. Seletivas de cosplays (apesar de só ter visto um menino de Naruto, na hora em que fui), sessão de autógrafos e Oficinas de mangá. Não pude ficar para as palestras, mas, garantido mesmo é a minha presença no ano que vem. Acho que você também não deveria perder uma dessas.
4 Comments
thanny
24/10/2011 at 2:59 amOi, Gê! Adorei as fotos do post /cute
Pra início de conversa, muuuita inveja dos cariocas nos últimos tempos, tenho que me mudar para aí, sim ou claro? pfv
Creio que o Lewis estava aqu, semana passada, mas não pude ir conferir seu trabalho /gosh Achei essa Comic Cow super linda, quero uma foto com ela HAHAHAHA
Essa regrinha básica de compras tem que ser seguida sempre, no HQPB comprei uma camisa super linda do Laranja Mecânica e encomendei duas, que ainda não chegaram, mas enfim… no regrets!
Beijos!
Silvana Freire
24/10/2011 at 3:11 amAssim q eu soube q ia ter uma Comic Con pensei logo: “Será que parece com a q tem nos States ?”
Ao ler esse post vi q se parece sim pelo menos a base quadrinhos, cosplays e autores.Mas a parte sensasionalista ficou pro Tio San mesmo rsss…
Que sabe o ano q vem
ps: Eu tb penso seriamente em mudar pro Río /grin
ps2: O Río tá cultural igual a SP. YES!
Rafaela Regis
25/10/2011 at 12:23 amAiii.. mata de invejaa!! Nessas horas eu não pensaria duas vezes e me mudaria para o Rio!
Mas meu sonho é ir para um evento da DC comic! /blink
=*
Juliana
25/10/2011 at 1:10 pmAs fotos ficara ÓTIMAS *————–*
Não costumo ler muito quadrinho, lia mais quando era menor ><" hahahaha
Ótimo post!!! 🙂
beijooo!
Ju
julianagiacobelli.com