Enrolei para ler a sequência da trilogia Legend, porque para ser sincera, o segundo livro das séries literárias têm me decepcionado bastante (estou mentindo?). Porém, insisti na leitura e CARAMBA!!! Prodigy foi tão bom, se não melhor do que Legend. Chega mais para eu te contar como isso aconteceu.
Lembre-se de quem é o inimigo.
Sem enrolação nenhuma, a história já começa com os planos dos protagonistas se juntarem aos Patriotas, não porque querem, mas por necessidade. Day está ferido e June se tornou a pessoa mais procurada pela República. Quando o encontro finalmente acontece, o que os Patriotas pedem em troca por sua ajuda? Isso mesmo, que assassinem Aden, o novo Eleitor. Mas para isso, o casal precisa se separar para por em ação um plano engenhoso com vários traidores do governo.
A narrativa segue o mesmo estilo do livro anterior, alternando os capítulos, coisa que facilitou bastante a fluidez da história. Acompanhamos June e Day questionando se realmente querem fazer isso, se eles possuem sentimentos verdadeiros pelo outro e se vale à pena arriscar a própria vida por esse amor. Essa é a parte que eu fico “mimimimi“, porque não tenho mais paciência para romance assim, principalmente quando ele beira a um triângulo amoroso. Porém a vida continua e temos perseguições, lutas, explosões, mortes e reviravoltas, elementos que tornam a leitura frenética, principalmente quando são bem descritos.
O jogo de discurso entre os que estão no poder podem confundir a mente do leitor, pois afinal, em quem acreditar? Em quem está no governo ou quem quer se apropriar dele? Os personagens não ajudam muito a solucionar essa dúvida, com exceção de June que começa a questionar as informações que chegam aos seus ouvidos, porém não temos certeza até os momentos finais de Prodigy.
Apesar de toda a ação, a autora conseguiu explorar melhor o passado de seus personagens, até mesmo os que já morreram ou não estão tanto assim em evidência. Ela permitiu que o leitor conhecesse melhor a política da sua história e mais uma vez, chega a ser tão verdadeiro que é possível correlacionar com nossa realidade.
– Os Patriotas estão tentando começar uma revolução. É disso que este país precisa, não de um novo Eleitor, mas sim de nenhum Eleitor. A República está acabada, não tem mais controle! Que as Colônias assumam logo o controle!
– Você nem sabe como são as Colônias…
– Sei que elas devem ser melhores do que esse inferno. – retruca Day.
O final não foi exatamente o que eu queria que fosse, mas no fundo sei que foi o certo, Marie Lu não tem medo de arriscar e destroçar o coração dos seus leitores. Porém, ainda tem muita coisa pela frente, pois as pontas ainda estão soltas e quero mais reviravoltas, surpresas e romance, afinal, por que não?
informações
Cortesia da editora para resenha.
Título: Prodigy – Os opostos perto do caos
Autor: Marie Lu
Tradutor: Ebréia De Castro Alves
Número de Páginas: 304
Edição: 2 + 2015
ISBN: 978-85-7980-206-5
Editora: Rocco Jovens Leitores
Preço: R$ 34,50 (Compre mais barato aqui)
Classificação:
1 Comment
Byzinha
08/07/2015 at 4:12 pmEssa trilogia dói na alma <3