MUITO LOUCO! Era o comentário geral do público dentro da sala de cinema em que eu estava. E era o que não saia da minha cabeça. Você quer assistir a um Tiro-Porrada-E-Bomba de qualidade? Esquece os outros que estão no cinema agora (é contigo mesmo F&F7) e vai assistir Mad Max!
My name is Max. My world is reduced to a single instinct: Survive. As the world fell it was hard to know who was more crazy. Me… Or everyone else.
Max (Tom Hardy) vive em um mundo pós-apocalíptico, desértico e miserável. Ele é capturado pelos “Half-Life Boys”, comandados por Immortan Joe (Hugh Keays-Byrne), para ser utilizado como um “Blood Bag”(banco de sangue) para os feridos.
Em meio a essa situação, um dia, como outro qualquer, se inicia na comunidade e a Imperatriz Furiosa (Charlize Theron) sai no seu comboio para buscar suprimentos. Mas essa não é a sua agenda original para o dia. Ela está fugindo! E não só fugindo, está levando as esposas de Immortan (Zoë Kravitz, Rosie Huntington-Whiteley, entre outras). Iniciando uma caçada que atrai todos os seus Half-Life Boys, incluindo o dono de Max, Nux (Nicholas Hoult).
Marcado por muitas situações nonsense e cômicas, de tão satíricas, Mad Max traz algumas máximas existenciais que vem sendo debatidas desde muito antes de nascermos e que serão muito depois e também, o timming de questões mundiais é perfeito: A questão da falta de água; a religião; escravidão; sustentabilidade e; o mais forte no filme todo, empoderamento feminino.
Atenção, meus amigos: não se viciem em água, ela terá controle sobre vocês! E vocês sofrerão com a sua ausência. Immortan Joe
Estrada da Fúria vem dando o que falar! O comentário mais importante é que Fury Road já vem sendo aclamado como o MELHOR filme da franquia. Talvez esperar três décadas para a continuação tenha sido uma boa ideia. George Miller veio detonando nessa nova versão alucinada e ensandecida de um grande ícone do cinema. O que certamente renderá visibilidade para todos que participaram e deixará uma baita responsabilidade/ansiosidade para a continuação. Até então, não oficializada e tendo como provável nome: Mad Max- the Westland.
Agora, um outro comentário… é que o filme seria um manifesto feminista disfarçado, castrador da masculinidade (estou estarrecida e rindo alto).
Não vou citar o blogueiro, porque acho que isso seria dar a ele o que ele deu ao filme, visibilidade. Mas a ideia central da “denúncia” era boicotar o filme, fazendo com que “homens de verdade” não o assistissem. Aparentemente teve o efeito contrário. E em nenhum momento do filme as mulheres foram postas como melhores que homens. E talvez o que tenha incomodado seja o fato de que as mulheres também não foram postas como coadjuvantes em nada. Furiosa é “mais macho que muito homem”, sim, o que não necessariamente significa que Max não seja ou seja inferior a ela.
A fotografia do filme é assinada pelo ex-aposentado, vencedor de quatro Oscars, John Seale. E além da fotografia, as sequências de ação são realistas e selvagens. E, incrivelmente, sem exageros, num filme de duas horas de perseguição de carros pelo deserto.
A trilha sonora, que em diversos momentos deixou as cenas ainda mais angustiantes (destaque pro Guitarrista, que tocava durante as batalhas…só vendo pra entender e, olha, ainda assim difícil de acreditar!), tem autoria do DJ holandês Junkie XL.
MAD MAX voltou metendo o pé na porta! Valeu muito o meu ingresso pra assistir na estreia e vai valer o seu! São duas horas frenéticas!
Whitness me!
ficha técnica
Título original: Mad Max – Fury Road
Direção: George Miller
Elenco: Charlize Theron, Tom Hardy, Nicholas Hoult, Zoe Kravitz
Roteiro: George Miller
Trilha sonora: Junkie XL
Duração: .120 min
País: Austrália, EUA
Gênero: Ação
Trailer: (x)
Classificação:
1 Comment
Washington Albuquerque
27/05/2015 at 11:48 amAh, como eu já comentei esse filme 😀 Aprendi com meus irmãos mais velhos a curtir esses lobos solitários como Max, o Cobra, etc, e bah <3 De fato o George escolheu certo na espera e mostrou-se mais ninja do que nunca rs Gostei da ação, do enredo, dos personagens (Char e o Tom <3) e sim, a fotografia e trilha sonora estão impecáveis, mas o que mais me chamou a atenção foram as críticas sociais nas entrelinhas, estampas de forma sutil sem necessidade de diálogos, assim como a história que flui tão bem sem aquela porrada de remembers etc.
Boa pedida *.*
xoxo