Leverage

Porque às vezes os bandidos são os melhores mocinhos.

Leverage é uma série da TNT que gira em torno de Nathan Ford, um ex-investigador de seguros atormentado pela morte de seu filho. Quando tem a chance de se vingar da companhia em que trabalhava, ele se vê planejando um roubo ao lado de ladrões profissionais. Logo Nathan se torna o cérebro de um formidável grupo de Robin Hoods modernos. Neste grupo estão Eliot Spencer, o “batedor”, especialista em recuperações que mostra seu talento descendo o cacete nos caras maus; Alec Hardison, o hacker, o melhor do mundo quando o assunto é computadores e tecnologia; Sophie Devereaux, a golpista, péssima atriz cujo verdadeiro palco é o calor de uma trama criminosa; e Parker, a ladra, que é terrível em situações sociais e ama pular de prédios. Os ricos podem, sim, pegar o que querem, mas esses cinco estão aí para roubar de volta.

Acho que Leverage foi a série que mais me prendeu nos últimos meses. É, sim, feita de “casos semanais”, e talvez se tornaria só mais uma entre outras do gênero se não fosse por seu plot inusitado. Um grupo de ladrões que roubam ladrões para ajudar as pessoas menos favorecidas? PFVR. Tem tretas, espionagens, explosões, lutas, piadinhas e – é claro – roubos sensacionais. AMO MUITO TUDO ISSO!

Se já não deu pra perceber na descrição, direi que os personagens são incríveis, tanto dentro do grupo quanto individualmente. Somos apresentados a cada um daqueles ladrões e suas habilidades, vendo traços de suas personalidades e seus passados aqui e ali, mas sem pressa. E, com uma eterna queda por séries que retratam um grupo de pessoas totalmente diferentes que se unem e criam uma espécie de família disfuncional (vide Community e Parks and Recreation), não consigo reprimir meus sorrisos sempre que os personagens mostram que se importam e precisam um do outro. É lindo demais.

Claro que “DAMN IT, HARDISON!!!!!” é uma das minhas citações favoritas #amor #eterno #amor #verdadeiro
Não vou dizer que a série só tem episódios perfeitos, porque, vamos admitir, todas tem suas falhas de vez em quando. Mas Leverage é uma daquelas que te fazem continuar não necessariamente pelo caso, mas pelos personagens: eles fazem tudo valer a pena. Nate é o cara e, apesar de seus problemas, faz por merecer a posição de mastermind do grupo, simplesmente porque o homem é genial (aliás, a atuação do ganhador do Oscar Timothy Hutton, que já tinha meu respeito só por ter ganhado a tão sonhada estatueta dourada, é INCRÍVEL. Todo o cast atua bem, na verdade, mas O TIM… <3). Sophie pode ser meio irritante, mas ainda assim é impagável e indispensável. Hardison é um lindo da vida que traz lágrimas aos olhos de geeks/nerds com suas referências à Doctor Who e Star Trek (“AGE OF THE GEEK, BABY!”). Eliot… o que uma pessoa que se apaixona fácil por personagens chutadores de bundas pode dizer sobre Eliot? Oh, sim, sou completamente apaixonada por ele e meus choros de sangue são frequentes quando o moço está numa cena de luta, ou em qualquer cena (Christian Kane tem meu respeito eterno por sustentar TÃO BEM um personagem badass. E por ter aquele cabelo glorioso, bless). Parker é a coisa mais linda e maluca do mundo, e não tem como não amá-la; ela é tão estranha e retardada que chega a ser perfeita. <3 Percebam a quantidade de amor puro, meu povo.

E OS WHOVIANS VÃO A LOUCURA!!!!!
Leverage é diferente, Leverage é linda, Leverage é vida. É a melhor mistura de ação, roubos e tramóias das mais malucas e variadas junto de personagens misteriosos e apaixonantes, mas nunca esquecendo o humor, os planos mirabolantes, momentos de cortar o coração e até um pouco de romance. É uma delícia de se assistir, então me façam o favor e assistam!!! ISTO É UMA ORDEM!!!! Ok, parei.

E é como diz o ditado: “Ladrão que rouba ladrão…”