Por Byzinha
Everybody loses the thing that made them. It’s even how it’s supposed to be in nature. The brave men stay and watch it happen, they don’t run.
Todos os anos a Academia indica pelo menos um filme que podemos considerar um pedaço de obra prima. Ano passado, fomos premiados com dois: O Artista e Hugo, coincidentemente os grandes vencedores de 2012. E quem não lembra de 2011 com seu Discurso do Rei?
Para esse ano, o que eu considerei um pedaço de arte foi “Indomável Sonhadora” (Beasts of the Southern Wild – Feras da Selva do Sul em tradução livre), um filme diferente e belo sobre uma garota chamada Hushpuppy (a indicada ao Oscar Quvenzhané Wallis) que mora com seu pai Wink (Dwight Henry) na Banheira. A Banheira é um pedaço de mundo considerado ameaçado. Ela fica além da barragem estabelecida como fortaleza para quando as geleiras derreterem de vez.
Qualquer coisa além da barragem será inundada mais cedo ou mais tarde, mas o grupo de moradores da Banheira vivem uma vida alegre e confiante. Eles têm a oportunidade de sair de lá, mas preferem ficar e enfrentar a água que vem, assim como as feras que estavam congeladas no Ártico.
The whole universe depends on everything fitting together just right. If one piece busts, even the smallest piece… the entire universe will get busted.
Baseado num teatro chamado “Juicy and Delicious” de Lucy Alibar, a história de Hushpuppy, a criança criada para ser forte e independente, e do povo da banheira, que meio que é uma distopia, é poética e emocionante de um jeito que não sei explicar.
É claro que o ritmo é diferente de muita coisa vista por aí. Enquanto assistia, Indomável Sonhadora me lembrou muito a leitura de Onde Vivem os Monstros, assim como o filme baseado no livro e também senti um pouco do sentimento de Encantadora de Baleias. Quem viu esses filmes e gostou, é desse tipo de cinema-arte que estou falando. Único e delicado, poético e encantador. E, acima de tudo, emocionante. (não tem como não me repetir, é pura ênfase)


In a million years, when kids go to school, they gonna know: Once there was a Hushpuppy, and she lived with her daddy in The Bathtub.
ficha técnica
Diretor: Benh Zeitlin
Elenco: Quvenzhané Wallis, Dwight Henry, Levy Easterly
Roteiro: Lucy Alibar, Benh Zeitlin
Trilha Sonora: Dan Romer
Duração: 93 min.
País: Estados Unidos da América
Gênero: Drama, fantasia
Trailer: (x)
Classificação:
5 Comments
Leeh
23/02/2013 at 10:00 pmOie, By!
Eu tô com o filme aqui pra assistir, mas não sei por que ainda não vi o.O Depois dessa sua resenha, eu com certeza vou correr pra ver!
Adorei como você descreveu o filme, e devo dizer que senti isso quando comecei a ver (sim, só vi 5 minutos, mas eu tava tão cansada que apaguei). Depois disso, acabei deixando de lado, sei lá.
Mas espero que eu goste tanto quanto você /smile
Adorei o post. /blink
beijos,
Leeh – Hangover at 16
Gabi
24/02/2013 at 5:30 pmGente, só de ler esse tipo de resenha com quotes e gifs eu já fico na vontade de chorar. Sei lá, eu gosto mas não gosto de assistir esse tipo de filmes, acho lindo lindo, mas detesto chorar feito criança – que é o que eu gferalmente faço.
Acho que quero ver Onde Vivem os Monstros primeiro, porque já estava com vontade, e por que já me preparo para esse
Beijitos
Vanessa
24/02/2013 at 7:23 pmSó tinha visto algumas imagens pela internet deste filme, mas nunca tinha parado para ler a sinopse dele! 😡 Só pelas quotes e gifs, tenho certeza que quando eu for assisti-lo não vou conseguir não chorar! ;_;
José Hugo
25/02/2013 at 11:45 amMe parece bem emocionante….. gosto de filmes assim.
Tarsila Martins
26/02/2013 at 5:36 pmEstou louca para assistir esse filme. Ainda não pude assistir, estou com uma lista imensa para ver, mas os filmes que foram indicados ao Oscar estão no topo dela. Acho que esse filme vai me agradar, gosto de filmes emocionante, e gosto de ver se eles conseguem arrancar lágrimas de mim, o que é muito difícil. Também estou ansiosa para ver a atuação da pequena Quvenzhané Wallis, que deve ter sido maravilhosa, já que foi indicada ao Oscar.
Beijos!