Acabei recentemente – até que em fim – de ler o mangá que inspirou um dos primeiros animes dos quais… há muitos anos… fiquei fã: Guerreiras Mágicas de Rayearth.

fonte da imagem: http://www.animeyume.com/
Não faço muito segredo de que eu gosto bastante de mangás voltados para público feminino, também conhecidos como shoujo – são, de longe, a maioria da minha, sem ironia, pequena coleção. Mesmo praticamente sem ter consciência disso, me recordo de sempre ter achado meio sem graça os animes mais populares dos quais me lembro de quando eu era criança serem praticamente todos protagonizados por personagens homens.
Junto com Sailor Moon e Sakura Card Captors, Guerreiras Mágicas de Rayearth foi um dos materiais que eu considero que foram mais marcantes pra me mostrar que é importante que garotas e mulheres sejam amigas umas das outras e se ajudem, ao mesmo tempo em que cada uma deve ser protagonista de sua própria vida. Esse material pode sim fácil ser chamado de feminista – óbvio que não é completamente isento de problemas, mas não decepciona.
Acontece o seguinte: três garotas de Tóquio são invocadas pra um mundo chamado Cefiro (Zefir, na dublagem do anime). Quem as invocou foi a personagem que é a princesa do lugar, Emeraude (Esmeralda, na dublagem), que tem a função de manter a ordem daquele mundo. Essa princesa é chamada de “pilar de Cefiro”, pelo seguinte: tudo ali funciona à base da força dos sentimentos e dos desejos dos corações das pessoas, e alguém tem que concentrar todas as forças em desejar que não ocorram desastres, que exista paz e que tudo funcione bem – e essa pessoa é chamada de pilar. O problema é que a princesa tinha sido sequestrada pelo vilão Zagato (Zagar, na dublagem); as três personagens principais – Hikaru (Lucy, na dublagem), Umi (Marine, na dublagem) e Fuu (Anne, na dublagem) – recebem a função de libertar essa princesa, e assim salvar Cefiro, já que ela estaria com problemas para conseguir manter a ordem naquele local.
Cada uma das protagonistas recebe poderes ligados a um elemento da natureza: os da Hikaru tem a ver com fogo, os da Umi com a água, e os da Fuu com o ar. Quem explica um monte de coisas pra ela é um personagem chamado Guru Clef, que é uma espécie de mago, além de uma personagem que é uma ferreira, chamada Presea (ou Priscila, na dublagem). Pra ajudá-las, elas vão contar com a companhia de Mokona, que é uma fofura à parte – a maior parte do tempo – e elas também vão encontrar muita gente legal – ou não tão legal assim – durante a jornada delas.
O mangá é dividido em duas fases, com três volumes em cada. Depois de passarem um monte de perrengues pra encontrar a princesa na primeira metade do mangá, acontece que a situação não era bem a que elas achavam que era, e, enfim, dá ruim. E a segunda etapa começa com as três protagonistas decididas a pensar em um jeito de voltar a Cefiro e consertar o que ficou pendente. E elas retornam.
Não vou estragar o final aqui. Pelo menos eu gostei de como tudo se resolveu, e eu não esperava nada muito diferente do grupo CLAMP. Dizer apenas que o final é feliz não é spoiler, ou é?
4 Comments
Mareska
30/06/2016 at 5:59 pmEU AMO TANTO O ANIME!
Neto
20/04/2017 at 2:57 pmManga/animes é um mundo fantástico, antes habitados somente por nós nerds, hoje muitos renderam se aos encantos !
Arthur Medeiros
08/06/2017 at 8:32 pmEsse parece ser um excelente mangá, vou procurar pra comprar. Uma dica de um anime excelente é K-On.
Maria Julia
12/07/2020 at 11:16 pmAchei bem interessante apesar de nunca ter ouvido falar. Vou procurar para comprar. Obrigado pelo post!