Mais um final de temporada com a equipe do Who’s Thanny, que é mais uma vertente da nossa coluna “O que tem de bom na TV?”, agora trazemos, com um bocadinho de spoiler, talvez, alguns breves(ou nem tão breves) resumos das temporadas que acabaram nos últimos tempos.
Preparados???
Não tem planos para o final de semana? Aproveita e assiste essas séries que indicamos!
Teen Wolf, por Mareska (eu li, e agora?)
Dá pra dizer sem medo de ser feliz que a terceira temporada, pra mim, foi dominada por três pessoas: Stiles, Allison e Chris Argent. Enquanto Stiles roubou praticamente todas as cenas em que apareceu (não direi que foi interpretação digna de Emmy porque cago baldes pro Emmy) porque até o tom de voz esse garoto conseguiu deixar característico o suficiente pra gente identificar quando era ele e quando era o nogitsune, Sofri a temporada toda esperando a morte da Allison. Deixa eu explicar: comecei a série atrasadíssima e já sabia o que ia acontecer desde que comecei a primeira. Pensei “nem vou me apegar, vai bater as botas mesmo”. Não funcionou. Amei Allison desde a primeira aparição com aqueles cachinhos falsos, amei mais ainda quando ela se mostrou incrivelmente badass no melhor estilo Buffy: linda, inteligente e foda – MUITO FODA. Quando vi, já tava chamando de “meu bebê”. Sabe o texto que o WT traduziu, sobre a importância da Allison? Pois é. Então toda vez que ela aparecia, tão confiante e insegura ao mesmo tempo, tão HUMANA, eu morria um pouquinho de saber que ia dar tchau. Morria um pouquinho de saber que Chris Argent tinha, em 3 temporadas, perdido irmã, esposa e, agora, a filha – justo a filha, que, no final da segunda temporada, toma uma atitude foda pra caramba ao MUDAR O LEMA DA FAMÍLIA, e Chris a segue nisso porque ele sabe – ah, ele sabe! – o quanto a filha dele cresceu em pouco tempo. E de repente, ele perde tudo outra vez. Se Scott, Isaac e Lydia choraram a morte de Allison, Chris sofreu duas vezes mais não só por ser pai, mas por ser o adulto e o responsávem na situação, tendo que se manter sob controle até o fim: “that’s what we do”. Apesar de ter sido uma temporada meio… estranha?, por ter do nada apresentado milhões de nuances novas na mitologia da série – WTF AQUELA KATE SMURFETTE DO DEMÔNIO? – em muito pouco tempo, também foi uma temporada de sofrimento e crescimento. Ficou evidente o amadurecimento de Scott, por exemplo, sempre fiel a seus princípios (enquanto todo mundo pensava “mata que resolve”, “ataca que resolve”, Scott era sempre o primeiro a procurar uma solução que tivesse o menor número possível de mortos e feridos). A relação Lydia/Stiles parece rumar pra uma amizade linda e cheia de arcoíris e confete e serpentina (e espero que fique nisso, acho que a relação/química deles como bff’s pode ser mais complexa e interessante do que como casal), Kira é um amorzinho (apesar de ter achado o arco dela na história meio apressado) e Malia é uma personagem que pretendo ficar de olho porque espero que renda muito; potencial pra isso ela tem. Espero que a quarta temporada tenha muito sassy Peter, muita firula da Escola Derek Hale de Duplo Twist Carpado Desnecessário e muita sororidade porque Kira-Malia-Lydia me parece ser um trio que pode ser muito mais competente que todo o elenco masculino da série.
My Mad Fat Diary


Shameless


Mas não se engane, são sofrimentos bons. Shameless, cuja versão original britânica é considerada uma das melhores séries de todos os tempos, tem tudo para seguir os passos de sua série mãe: as atuações são impecáveis, o enredo da dramédia é impressionante (fale e verdade, você achou que Fiona terminaria a temporada como terminou) e o sucesso é inegável. A quinta temporada já foi confirmada e já começou a ser gravada, mas doze semanas com os Gallaghers só no início do ano que vem.
How I Met Your Mother


Ah, o assunto mais delicado de todo esse post: a season finale de HIMYM. Amada por uns, odiada por outros, a série nos trouxe o fim mais rápido de todas as séries: com a mesma cena de 9 anos antes, apenas com os atores mais velhos. Tinha como ser mais clichê? Não. A série não foi sobre a Mother, afinal de contas. Foi sobre o romance entre Ted e Robin, que poderia ter sido concluído anos e anos antes, mas apenas procrastinaram, enquanto nos faziam amar(ou não) a Mother. Quem precisa de character development, afinal de contas?
The Carrie Diaries
The Carrie Diaries levou sua segunda temporada com o mesmo ritmo delicinha e amor da primeira. Figurinos maravilhosos, personagens super carismáticos e uma trilha sonora de arrasar, tivemos mais de Carrie, Sebastian e Larissa. A novidade dessa temporada foi a introdução da personagem Samantha, começando a montar o tão famoso quarteto de Sex and the City, e trazendo uma nova ótica e um novo humor a série. Com uma história gostosa de acompanhar, não consigo entender até agora os problemas mentais dos americanos a não darem audiência, deixando a série na berlinda para cancelamento – ainda não confirmado, porém muito provável. O que é uma pena, já que a série teve um season finale fechadinho, que lhe deixa com um gostinho de quero mais e “preciso saber o que aconteceu”!
American Horror Story
Logo quando anunciaram o tema dessa terceira temporada, foi surto geral: Bruxas! Impossível ser ruim, essa vai ser a melhor temporada de todas, e tudo mais. E eis que o que começou super promissor, já que os primeiros episódios foram sensacionais, despencou completamente. Numa temporada com participações épicas de atrizes do naipe de Kathy Bates, com Emma Roberts entrando no elenco fixo da série, a “volta” do casal mais amado Tate+Violet e da sempre diva, sempre maravilhosa, Jessica Lange, ficou parecendo que o Ryan Murphy estava mais perdido do que nunca. Apenas jogando varias coisas, vários assuntos, sem nunca terminar nenhum deles, a série virou um sambão do criolo doido, e apenas nos episódios finais é que conseguimos fechar algumas pontas, mas ainda foi a temporada mais inconsistente de AHS da história.
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