Na noite de 28 de abril, quando o relógio bateu 21h30, as luzes do palco do Espaço das Américas, na Barra Funda, se acenderam e antes que pudessemos processar o que estava prestes a acontecer, Ed já estava posicionado, ajeitando seu violão e começando os acordes de I’m a mess sob gritos emocionados de umas 8 mil pessoas.
Ed Sheeran subiu no palco com seu violão e sua pedaleira (que não é bem uma pedaleira, shhh) e sabe o que ele fez? D E S T R U I U.

Com aquela pedaleira (qual o nome daquele negoço, gente??), Ed ia montando a base das suas músicas ali mesmo e abusando dos arranjos como um bom músico de rua. Ele oscilou entre raps e baladas que deixou todo mundo meio rouco e muito, muito suado. Tudo era feito na hora e ele até tentou gravar o público cantando em uma das músicas, mas os inevitáveis gritos ao final de cada frase renderam uns três famosos “shhhhhhhhhh” do cantor. Tudo bem, Edinho, a gente sabe que é meio exagerada, no hard feelings.
O segundo show do gêmeo do Rupe Grint nosso gringo preferido do momento, mesmo que acústico, é o que os falantes de inglês chamam de “busy”. Menino Dudu faz sozinho o que Arcade Fire (donos do show #1 da minha vida) conseguem fazer com mais ou menos 25 mil pessoas no palco. Cada minuto da hora e quarenta de show valeu cada um dos muitos centavos utilizados para conseguir estar lá e ele escalou lá para cima, dividindo o topo com meu Arcade Fire.
Sua habilidade, versatilidade e carisma são impressionantes. Eu não sei o que estava esperando quando dei voz ao meu desejo desesperado de comprometer minha renda com um ingresso, mas a verdade é que provavelmente nunca vou me arrepender do gasto. Até agora minha mente está ocupada com o volume de palco que Ed gerou e com como ele é massivamente incrível.
Teve seus contras? Bem, sim. Posso contabilizar um total de 1: Os telões estavam desligados, só os do palco estavam ligados, mas eles não mostravam o Ed o tempo todo, então foi muito trabalhoso enxergar entre celulares e mãos. Tive sorte de não estar num lugar longe e de ter conseguido um ângulo maroto que dava pra vê-lo. Mas também era muito mais fácil ver quando não tinha celulares e câmeras na frente. E SERIA MAIS FÁCIL SE OS TELÕES LATERAIS ESTIVESSEM LIGADOS, mas tá. Tudo bem. Já passou, fazer o quê? :/
Sorridente do início ao fim, Ed afirmou várias vezes que estava agradecido, que os dois dias na cidade de São Paulo foram incríveis (assim como sua turnê pela América Latina) e que ele com certeza quer voltar.
São Paulo night #2!
Se ele voltar eu volto também. Pelo preço que for.
Setlist:
- I’m a mess
- Lego House
- Don’t/Loyal/No Diggity/Nina
- Drunk
- Take it back/Superstition
- Photograph
- Bloodstream
- One
- Tenerife Sea
- Kiss me
- Thinking out loud
- Feeling good
- I see fire
- The A team
- Give me love
- You need me, I don’t need you/In da club/Niggas in Paris/Fancy
- Sing
2 Comments
Mariana
01/05/2015 at 3:16 pmÉ BOM ELE VOLTAR! E de preferencia quando eu tiver dinheiro pra ir! Acompanho o Ed há muuuito tempo, e quase faleci quando descobri que ele ia fazer show aqui e quase faleci de novo quando vi que não poderia ir. É muito dificil pra mim que moro no interiorrrr ir pra SP pq não conheço ninguém lá e tbm não estou com condições financeiras boas no momento haha, mas quero muito que ele venha de novo em breve pq vou fazer de tudo pra ir!
Byzinha
01/05/2015 at 7:38 pmEu também sou do interior de SP, sabe o que eu ia fazer? Ficar na rodoviária até de manhã pra pegar o primeiro ônibus! Por sorte eu estava atrás de umas meninas da minha cidade que me ofereceram carona. Foi um risco, eu comprometi minha renda com a compra do ingresso e a viagem, mas super valeu a pena. Mas eu sou de fazer essas aventuras desmioladas mesmo, então ninguém em casa ficou muito surpreso! haha