Dead Fish é uma das minhas bandas brasileiras preferidas em atividade atualmente; tive a oportunidade de vê-los se apresentar em alguns festivais em que estive e gostei bastante dos shows (Maximus Festival 2017, Oxigênio 2018 e Rock Station, que eu decidi de última hora que ia ver, não fiz post sobre mas foi MA RA VI LHO SO, #sdds)

Os bonitos lançaram um álbum novo dia 31 de maio chamado Ponto Cego, e achei exatamente o conteúdo que qualquer fã da banda poderia ter esperado. Catorze músicas sobre o cenário político atual que eu achei incríveis, cheias de referências a muitos eventos recentes, discursos de políticos, e discussões que tem acontecido por boa parte do Brasil – desde as eleições, protestos, desigualdade social, armamentismo, e muito mais coisa.
Um exercício bem interessante é ouvir as músicas e tentar entender de onde foram inspirados diversos trechos letras – que não foram escritas somente pelo vocalista desta vez – nessa entrevista aqui ele comenta um pouco sobre isso e achei bem interessante. A impressão que eu tive é que a colaboração serviu mais pra ajudar a colocar em palavras o que já estava na cabeça dele; me pareceu que tudo o que está nos versos são coisas que realmente tem a ver com as ideias sobre progressismo que ele quer passar.
Todas as músicas tem a expressão “ponto cego” em algum ponto da letra, e eu realmente gosto de álbuns que conseguem ser criados de um jeito que o conjunto das músicas é bem conectado. Pelo menos pra mim, faz muito mais sentido comentar aqui esse álbum como um todo do que detalhar minhas impressões faixa por faixa. De “A Inevitável Mudança” até “Descendo As Escadas”, cada uma tem muita coisa interessante, com elementos suficientes pra pelo menos um post sobre cada uma.
Bora gritar “Ei, Dead Fish, vai tomar no…” e berrar as letras novas no próximo show deles?
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