Prepara o coração aí pra mais uma série que o canal NBC não aproveitou.

Mack (Rachel Griffiths) é a herdeira do Acampamento Little Otter, fundado por seus pais e destino certo de famílias de muitos cantos dos EUA. Este ano seria diferente para Mack, já que ela estava passando por um divórcio e teria que tocar o negócio apenas na companhia do filho, Buzz (Charles Grounds), cujo objetivo é obter um pouco de ação nessas férias, já que agora ele está um pouco mais velho.
Entre os personagens, estão também Kip (Thom Green), um garoto em recuperação do câncer que teve a vida toda, tendo sua primeira experiência de “garoto normal”; Marina (Lily Sullivan), a bela garota cujo passado quer esquecer, mas que está sempre assombrada pela personalidade marcante da mãe; Grace (Charlotte Nicdao), a filha adotiva de um casal gay, melhor amiga de Buzz desde que eram pequenos, além de muitos outros personagens que fazem parte do núcleo principal e que conseguiram ter backgrounds muito bem montados durante os 10 episódios e que poderiam ser explorados com maestria, tivesse a série uma segunda temporada.


O elenco, montado majoritariamente por atores australianos (muitos deles vindos de Dance Academy) se fingindo de estadunidenses, é lindo como todo elenco australiano deve ser. A história, mesmo que possa ser considerada boba, é encantadora e bem escrita. Absolutamente divertida.
A série traz referências à cultura pop e elementos típicos das férias. Tem até um episódio baseado completamente na brincadeira “Pic-Bandeira” (não sei como você chama na sua região, mas acho que sabe do que se trata, pegar a bandeira do time adversário e tudo mais), que, se eu já não amasse a série antes, foi aí que ela entrou para o meu hall de queridinhos.
Camp foi citada por nós (mim) aqui no post sobre novas séries do “O Que tem de Bom na TV?” e vi algumas pessoas comentarem ter sentido interesse em assistir. Infelizmente, não sei se há previsão para ser exibida no Brasil, ou se mesmo tem CHANCE de vir para o Brasil, mas merecia. Merecia porque é uma série que conseguiu inovar sendo o mesmo de sempre e soube cativar o telespectador dos Estados Unidos.


Fora isso, a temporada é bem concluída, com gostinho de quero mais no melhor estilo Freaks and Geeks. Se daqui alguns anos ela vai virar um cult favorite eu não sei e por enquanto acho improvável. Mas que ela será lembrada com carinho, isso vai.
Afinal, como não gostar de uma série cujo protagonista usa uma camiseta com referência a Culpa é das Estrelas???

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