Cinema

A Garota de Rosa Shocking (1986)

Ano passado comecei um especial aqui no WT, o Especial John Hughes, falando sobre “O Clube dos Cinco”, um de meus filmes preferidos. Pois bem, antes tarde do que nunca, dando continuidade ao Especial, falando sobre um clássico das comédias românticas e um clássico de 1986, “A Garota de Rosa Shocking”.

“Você disse que não poderia ficar com alguém que não acreditasse em você. Bem, eu acredito em você, só não acredito em mim mesmo. Eu amo você. Sempre.”

Em Garota de Rosa-Shocking temos a maravilhosa Molly Ringwald interpretando Andy Walsh, uma estudante de 17 anos quase independente, que mora com o pai desempregado, trabalha em uma loja de discos e que, ao ganhar uma bolsa de estudos, enfrenta a barra de ter que estudar em um colégio frequentado por alunos, em geral, ricos e fúteis. Seu único amigo na escola é o divertidíssimo Duckie, Phil Dale, interpretado por John Cryer, que tem uma quedinha por Andie, e que junto com Iona, a colega de trabalho de Andie, dão todo o toque de comédia ao filme.

Andie se apaixona pelo rico e popular Blane McDonough (Andrew McCarthy), amigo do vilão Steff, interpretado pelo eterno canalha James Spader, a cota do papel do “filhinho-de-papai-yuppie-riquinho-metido-a-besta” que dá em cima de todas as garotas do colégio, namora com a mais popular, e quer de qualquer forma seduzir a garota mais pobre e estranha da turma só para tirar um barato. Blane, porém, é totalmente diferente do “amigo” que por várias vezes tenta separá-los. É sensível, honesto, legal, mesmo sendo de um mundo completamente diferente, e também se apaixona por Andie, sofrendo a pressão da turma por se interessar pela alternativa e completamente maravilhosa Andie.

 

 

O filme é clichê. Não tem como negar, mas mesmo assim é completamente encantador. Não tem como não se encantar com Molly Ringwald, nem como não amar o Duckie de Jon Cryer – que é sem dúvida alguma, o melhor personagem do filme. Confesso que cheguei até a torcer pra ele ficar com a Andie no final, mas o amor por Andrew McCarthy supera a tudo e a todos, hahaha.

O icônico vestido de formatura, que a própria Andie faz sozinha, foi – segundo minha mãe – objeto de desejo de várias menininhas nos anos 80, que suspiravam por encontrar um amor como Blane, um amigo como Duckie, e um vestido rosa shocking pra chamar de seu.

Falando agora da trilha sonora do filme é com certeza uma das melhores dos 80. Tem Smiths, New Order, Echo & the Bunnymen, OMD, Psychdelic Furs, Nick Kershaw; Vale destacar  que a maioria das músicas foram gravadas só em single e para o filme, vide Shellshock do New Order, que diz que ficou mais de 40 horas trancados no estúdio pra gravá-la. Do New Order, além desta música, que faz parte da trilha original lançada em disco, durante o filme são tocadas também Elegia e Thieves Like Us. Também na trilha está a minha musica preferida dos Smiths – vale destacar – Please, Please, Please, Let Me Get What I Want.

Enfim, um filme leve, divertido e fofo pra você assistir em qualquer tempo da vida!

“Uma garota fora dos padrões. Um nerd maluco completamente new-wave. Um estudante rico e muito legal. E John Hughes”

FICHA TÉCNICA

Direção: Howard Deutch
Elenco: Molly Ringwald, Andrew McCarthy, Jon Cryer, Annie Potts, James Spader
Roteiro: John Hughes
Duração: 93 min.
País: Estados Unidos da América
Gênero: Comédia, Drama, Romance.
Trailer: (x)
Classificação: ★★★★½

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3 Comments

  • Reply
    Regiane "Carrie" Alencar
    12/05/2013 at 3:17 pm

    Clássico da minha época. =]

  • Reply
    Camila
    20/05/2013 at 4:51 pm

    Como não amar? É um dos filmes que seeempre revejo! E concordo com o comentário sobre a trilha sonora. É simplesmente uma das melhores! /love

  • Reply
    Mariana Marins
    24/05/2013 at 9:12 pm

    Eu adoooooro esse filme (assim como todos do John Hughes)! Não se fazem mais filmes como antigamente, vulgo anos 80. Mas confesso que o vestido me decepcionou um pouco. Sempre teve tanto buzz sobre ele que eu achei que seria O vestido. Até o título faz referência a ele. E quando finalmente assisti o filme, vi que não era tudo isso. Acho que ele ficou tão badalado mais pelo que significou no filme do que pela questão estética, mas mesmo assim eu esperava mais, hahaha

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